InícioCiênciaRim de porco falha antes de transplante recorde nos EUA

Rim de porco falha antes de transplante recorde nos EUA

Fim precoce de experimento promissor

Tim Andrews, residente de New Hampshire, vivia com um rim de porco geneticamente modificado desde 25 de janeiro deste ano. O órgão funcionou por nove meses antes de falhar na noite de 23 de outubro.

Cirurgiões do Hospital Geral de Massachusetts realizaram a remoção do rim em procedimento cirúrgico. Andrews não sofreu complicações durante a retirada, segundo informações disponíveis.

O episódio representa um revés nos avanços dos xenotransplantes, que ganham novas perspectivas com experimentos em pacientes voluntários.

Quase um recorde histórico

Superação e proximidade do marco

Andrews estava a poucos dias de estabelecer um novo recorde de tempo para um órgão de outra espécie em ser humano. Ele já havia superado o recorde específico para rim de porco.

Precedente histórico

O recorde que Andrews quase bateu pertence à americana Edyth Parker. Em 13 de janeiro de 1964, ela recebeu um transplante de rim de chimpanzé em hospital de Nova Orleans.

Entre seis transplantes realizados, o de Parker foi o único que durou mais de dois meses. Ela morreu um dia antes de completar nove meses com o órgão.

Limites da tecnologia atual

Barreiras da rejeição

Edições genéticas e imunossupressores não foram suficientes para evitar a rejeição do organismo ao novo órgão. A tecnologia por trás do avanço envolve o CRISPR.

CRISPR e desafios

CRISPR é uma ferramenta de edição genética que atua como ‘tesoura genética’, permitindo adição, remoção ou correção de sequências de DNA.

A falha do rim mostra que ainda há desafios significativos a superar. O caso demonstra os limites atuais da compatibilidade entre espécies.

Novo capítulo na vida de Andrews

Retorno à diálise

Após a remoção do rim de porco, Andrews retornou à diálise. Ele não é mais elegível para receber outro rim de porco.

Busca por doador humano

Andrews agora busca a doação de rim de um doador humano compatível. O órgão transplantado tinha o apelido de ‘Wilma’, em referência à porca doadora.

A situação reforça a importância de continuar pesquisas na área. A busca por soluções definitivas permanece prioridade na medicina de transplantes.

Perspectivas futuras dos xenotransplantes

Progresso significativo

A tecnologia dos xenotransplantes ganha novas perspectivas com experimentos em pacientes voluntários. O caso de Andrews, apesar do desfecho, representa avanço significativo.

Nove meses de funcionamento

Os nove meses de funcionamento do órgão mostram progresso em relação a experiências anteriores. Pesquisadores continuam trabalhando para superar barreiras da rejeição entre espécies.

O desenvolvimento de novas técnicas genéticas pode abrir caminho para soluções mais duradouras.

Fonte

Portuguese
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