Prevenção pode evitar maioria dos casos
Até 60% dos casos de carcinoma hepatocelular poderiam ser prevenidos com controle de fatores de risco. Este é o principal tipo de câncer de fígado, reforçando a importância das medidas preventivas.
O câncer de fígado é o sexto tipo de tumor mais comum globalmente. Ele ocupa a terceira posição entre as principais causas de morte por câncer.
Atualmente, há 870 mil diagnósticos anuais da doença. Esses números preocupam especialistas da área médica.
Causas principais da doença
Fatores de risco identificados
As principais causas do câncer de fígado incluem:
- Hepatites virais B e C
- Consumo excessivo de álcool
- Esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado)
A esteatose hepática está frequentemente associada à obesidade. Esses fatores elevam consideravelmente o risco quando não controlados.
Tratamentos disponíveis
Existem tratamentos altamente eficazes para a hepatite C. Da mesma forma, há vacinas disponíveis para a hepatite B.
Essas intervenções são cruciais para frear a progressão de condições que levam ao câncer.
Como a doença se desenvolve
O câncer de fígado surge geralmente de forma lenta. Ele se desenvolve a partir de doenças hepáticas crônicas que podem evoluir para cirrose.
Esse processo gradual permite que intervenções no estilo de vida tenham tempo para fazer diferença. Pacientes com alto risco devem estar especialmente atentos a sinais iniciais.
Projeções futuras
O número de novos casos deverá quase dobrar até 2050. A expectativa é chegar a cerca de 1,5 milhão de diagnósticos.
Essa projeção ressalta a urgência em implementar estratégias de prevenção amplas.
Medidas de prevenção essenciais
Hábitos saudáveis
Medidas de prevenção incluem:
- Vacinação contra hepatite B
- Tratamento da hepatite C
- Evitar álcool e tabaco
- Praticar atividade física regular
- Manter alimentação equilibrada
Essas ações reduzem significativamente a exposição aos principais fatores de risco.
Monitoramento médico
Pacientes com histórico de consumo frequente de álcool, infecção por hepatite B ou C, ou síndrome metabólica devem fazer ultrassonografia de fígado.
Esse exame pode detectar alterações precoces, permitindo intervenções antes que a situação se agrave.
Perspectivas para o futuro
Com a expectativa de aumento nos casos, a disseminação de informações sobre prevenção se torna prioritária. As projeções indicam que, sem mudanças, o câncer de fígado continuará a ser uma das principais causas de morte por câncer.
No entanto, as estratégias disponíveis oferecem um caminho viável para reverter essa tendência.
Fonte
Este artigo foi publicado originalmente pela Agência Einstein. A fonte não detalhou datas específicas para as projeções, mas os dados servem como alerta para a sociedade.
