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IA que recria falecidos divide opiniões na web

A empresa de tecnologia 2Wai lançou recentemente um aplicativo que cria avatares interativos de pessoas falecidas, disponível para dispositivos iOS. O anúncio gerou intenso debate nas redes sociais, com o vídeo promocional alcançando mais de 4,1 milhões de visualizações e dividindo opiniões entre usuários.

O que é o aplicativo

A 2Wai desenvolveu uma ferramenta que permite aos usuários criar versões digitais de entes queridos que já morreram. Esses avatares são capazes de interagir de forma realista, simulando conversas e comportamentos.

O aplicativo está disponível exclusivamente para o sistema operacional iOS da Apple. A fonte não detalhou planos para outras plataformas.

Tecnologia por trás dos avatares

Segundo informações da empresa, a tecnologia utiliza inteligência artificial para recriar a personalidade e características dos falecidos. A iniciativa representa um avanço significativo no uso de IA para fins emocionais e memoriais.

Por outro lado, especialistas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as implicações éticas da ferramenta.

O vídeo que viralizou

O material promocional do aplicativo mostra uma mulher grávida conversando pelo celular com uma versão digital de sua mãe, que já faleceu. A narrativa avança dez meses no tempo, exibindo a avó virtual lendo uma história para o bebê recém-nascido.

Posteriormente, o avatar continua interagindo normalmente com o menino enquanto ele volta da escola, demonstrando a continuidade do relacionamento virtual.

Final emocional do vídeo

A gravação termina com o jovem, agora adulto, anunciando à avó digital que ela se tornará bisavó. A peça publicitária se encerra com a mensagem: “Com a 2Wai, três minutos podem durar para sempre”.

Esse fecho emocional contribuiu para o impacto visual do material. Além disso, a produção audiovisual foi elogiada por sua qualidade técnica e narrativa envolvente.

Alcance nas redes sociais

O vídeo promocional já ultrapassou 4,1 milhões de visualizações na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter. Esse número expressivo demonstra o grande interesse do público pelo tema da preservação digital de memórias familiares.

A viralização do conteúdo ocorreu principalmente através de compartilhamentos espontâneos entre usuários. A fonte não detalhou o período exato em que essas visualizações foram acumuladas.

Comparação com outros conteúdos

Em contraste, outros conteúdos similares normalmente alcançam números menores de engajamento. O alcance nas redes sociais reflete como assuntos envolvendo inteligência artificial e relações humanas despertam curiosidade coletiva.

Divisão de opiniões online

A inteligência artificial que recria pessoas falecidas divide opiniões entre usuários da web. Enquanto alguns defendem a tecnologia como forma de amenizar a dor da perda, outros questionam os aspectos éticos envolvidos.

O debate ganhou força especialmente após a viralização do vídeo demonstrativo do aplicativo.

Argumentos dos defensores

Defensores argumentam que a ferramenta pode oferecer conforto emocional para quem perdeu entes queridos.

Preocupações dos críticos

Críticos alertam sobre possíveis dependências emocionais e distorções do processo de luto. A polarização de opiniões segue intensa nas principais plataformas digitais, sem consenso aparente.

Implicações da tecnologia

A criação de avatares digitais de falecidos representa uma fronteira nova no desenvolvimento de inteligência artificial aplicada às relações humanas. Essa inovação tecnológica levanta questões importantes sobre como a sociedade lida com a memória e a permanência digital.

A ferramenta da 2Wai ilustra como a IA pode ser utilizada para fins além dos tradicionais.

Personalização e limites éticos

O caso específico do aplicativo mostra como a tecnologia pode ser personalizada para necessidades emocionais individuais. Entretanto, especialistas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre os limites éticos dessa aplicação.

O desenvolvimento futuro dessa tecnologia certamente trará novos debates sobre sua regulamentação e uso responsável.

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