InícioCiênciaArqueólogos descobrem mapa maia antigo do cosmos

Arqueólogos descobrem mapa maia antigo do cosmos

Descoberta arqueológica no México

Arqueólogos desenterraram um mapa monumental do cosmos maia em um sítio ritualístico no sul do México. A descoberta foi feita por uma equipe liderada por Takeshi Inomata, que localizou o local em 2017.

Essa revelação oferece novos insights sobre as crenças e práticas antigas da civilização maia. O sítio, conhecido como Aguada Fénix, estava escondido na densa vegetação da região.

Antiguidade do sítio

A escavação revelou evidências de que o local pode ter sido construído muito antes do surgimento dos governantes maias. Isso sugere que rituais complexos já eram praticados em fases iniciais da cultura.

Além disso, a descoberta inclui uma fossa em forma de cruz, que foi cuidadosamente examinada pelos pesquisadores. Essa estrutura é central para entender o mapa cósmico representado no local.

Estrutura ritualística revelada

No centro da descoberta, uma fossa em forma de cruz foi encontrada após a escavação no sítio Aguada Fénix. Takeshi Inomata e sua equipe foram responsáveis por desvendar essa estrutura impressionante.

A fossa apresenta marcas que indicam um elaborado sistema de orientação. Pigmentos de azurita azul, malaquita verde e ocre amarelo foram usados para marcar as direções norte, leste e sul, respectivamente.

Simbologia das cores

Essas cores não apenas decoravam o local, mas também simbolizavam elementos cósmicos na visão de mundo maia. A precisão dessas marcações reflete um conhecimento avançado de astronomia.

No lado oeste, conchas marinhas e oferendas de argila em forma de machado completam o conjunto. Esses itens sugerem práticas de oferenda ligadas a rituais específicos.

Implicações para a história maia

A descoberta do mapa do cosmos maia desafia noções anteriores sobre o desenvolvimento dessa civilização. Evidências indicam que o sítio ritualístico pode ter sido erguido muito antes da ascensão dos governantes maias.

Isso aponta para uma sociedade organizada e espiritualizada em estágios mais antigos. Segundo informações disponíveis, há consistência nos dados sobre a antiguidade do local.

Liderança da pesquisa

Pesquisadores como Takeshi Inomata e Melina García Hernández lideram os esforços de escavação e análise. A fossa em forma de cruz com suas marcações direcionais é um testemunho disso.

Além disso, o uso de pigmentos e oferendas específicas reforça a ideia de um sistema de crenças bem estabelecido. Esses elementos ajudam a compreender como os maias interpretavam o universo ao seu redor.

Contexto da pesquisa arqueológica

A pesquisa foi conduzida por especialistas que seguem rigorosos métodos científicos. Takeshi Inomata, que localizou o sítio em 2017, tem sido uma figura chave no projeto.

Sua equipe inclui colaboradores como Melina García Hernández, envolvidos na escavação da fossa. O trabalho foi editado por Andrea Thompson e reportado por Humberto Basilio, garantindo a precisão das informações divulgadas.

Fontes de apoio

A Scientific American, que atua como defensora da ciência e da indústria há 180 anos, está entre as fontes que apoiam a disseminação dessas descobertas. Essa longa tradição reforça a credibilidade do achado.

Por outro lado, a fonte não detalhou links ou números oficiais adicionais sobre a escavação. A equipe mantém o foco na análise dos artefatos e estruturas encontradas.

Significado cultural da descoberta

O mapa do cosmos maia descoberto no México representa mais do que uma simples relíquia arqueológica. Ele encapsula a visão de mundo de uma civilização que via o universo como interconectado.

As direções cardeais marcadas com cores e oferendas ilustram essa cosmologia. Em contraste com descobertas anteriores, essa fossa em forma de cruz sugere rituais que integravam elementos terrestres e celestes.

Elementos simbólicos

A presença de conchas marinhas, por exemplo, pode indicar conexões com o oceano ou com divindades aquáticas. Esses detalhes enriquecem nossa compreensão das práticas espirituais maias.

Além disso, a antiguidade do sítio ressalta a longevidade dessas tradições. Isso nos lembra da profundidade histórica das culturas mesoamericanas.

Fonte

Portuguese
Sair da versão mobile