InícioCiênciaAcordo de Paris faz 10 anos: 5 gráficos mostram progresso

Acordo de Paris faz 10 anos: 5 gráficos mostram progresso

Uma década de compromissos climáticos

Há exatos 10 anos, líderes mundiais forjaram o Acordo de Paris, tratado global para enfrentar as mudanças climáticas. O pacto estabeleceu metas ambiciosas para conter o aumento da temperatura do planeta.

Na época, as nações se comprometeram a manter o aquecimento global bem abaixo de 2 graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais. Além disso, os países se empenhariam para limitar esse aumento a apenas 1,5 grau Celsius.

Esses objetivos exigiam que as emissões de gases de efeito estufa começassem a declinar até 2025. Agora, uma década depois, é possível avaliar o progresso alcançado.

Referência pré-industrial

O acordo se baseia em comparações de temperatura com uma linha de base pré-industrial não especificada. Geralmente, esse período de referência é considerado a segunda metade do século XIX.

Desde 1970, todos os anos registraram temperaturas acima dessa média histórica. Nos últimos tempos, os termômetros globais têm mostrado aumentos acelerados.

Esses dados revelam a urgência das ações climáticas prometidas há 10 anos.

Metas de temperatura em perspectiva

As metas centrais do Acordo de Paris focam em limites precisos de aquecimento. Os países se comprometeram a manter o aumento da temperatura global bem abaixo de 2 graus Celsius sobre os níveis pré-industriais.

Paralelamente, houve o compromisso de se esforçar para limitar esse aumento a 1,5 grau Celsius. Essas diferenças aparentemente pequenas têm impactos significativos no clima mundial.

Desafios atuais

As emissões de gases de efeito estufa precisariam começar a cair a partir de 2025 para atingir essas metas. No entanto, as temperaturas continuam subindo consistentemente acima da média pré-industrial.

Todos os anos desde 1970 registraram valores superiores a esse patamar histórico. Recentemente, os aumentos têm sido particularmente acentuados.

Essas tendências destacam os desafios para cumprir os compromissos assumidos.

Projeções para dias de calor extremo

Se os atuais compromissos de redução de emissões forem alcançados, o número de dias com calor mais intenso nos Estados Unidos em 2100 cairá para 88 por ano.

Essa projeção mostra como ações climáticas podem mitigar eventos extremos no futuro. Caso o aquecimento global seja limitado a 1,3 grau Celsius, os Estados Unidos teriam em média apenas 58 desses dias anualmente.

Importância dos esforços adicionais

A diferença entre os cenários ilustra a importância de esforços adicionais além dos compromissos atuais. Essas projeções oferecem um vislumbre do que pode ser alcançado com políticas climáticas eficazes.

As temperaturas têm subido rapidamente nas últimas décadas. Desde 1970, nenhum ano ficou abaixo da média pré-industrial.

Essa trajetória ascendente preocupa cientistas e formuladores de políticas. No entanto, as projeções para dias de calor extremo mostram que ainda é possível evitar os piores cenários.

Aumento de outros desastres climáticos

Além do calor extremo, outros desastres alimentados pelas mudanças climáticas estão se tornando mais frequentes. Esses eventos incluem:

  • Secas
  • Incêndios florestais
  • Ciclones tropicais

Sua crescente ocorrência preocupa comunidades em todo o mundo. Esses fenômenos representam riscos significativos para a segurança e a economia global.

Relação com o aquecimento global

As temperaturas globais continuam subindo acima dos níveis pré-industriais. Todos os anos desde 1970 registraram valores acima dessa média histórica.

Esse aquecimento contribui para a maior frequência e intensidade de eventos climáticos extremos. Secas prolongadas afetam a agricultura e o abastecimento de água.

Incêndios florestais devastam ecossistemas e comunidades. Ciclones tropicais se tornam mais destrutivos. Esses desastres mostram a urgência de ações climáticas mais ambiciosas.

O papel da ciência no debate climático

A Scientific American atua como defensora da ciência e da indústria há 180 anos. Sua longa trajetória inclui a cobertura de avanços científicos e debates sobre políticas públicas.

A publicação tem contribuído para informar discussões sobre mudanças climáticas e outros temas ambientais. Sua experiência ajuda a contextualizar dados complexos para o público geral.

Contexto atual

O tratado climático completa 10 anos em um contexto de temperaturas crescentes. As nações se comprometeram a limitar o aquecimento global bem abaixo de 2 graus Celsius, com esforços para 1,5 grau.

As emissões precisariam começar a declinar até 2025 para atingir esses objetivos. Enquanto isso, desastres como secas, incêndios e ciclones se tornam mais frequentes.

Organizações científicas continuam monitorando esses desenvolvimentos e informando o público.

Fonte

Helvio Dinizhttps://orbitonhub.com
Conheça Helvio Diniz, especialista em tecnologia e educação digital. Artigos sobre ferramentas tech, IA e inovação educacional no Orbiton.
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