A origem inesperada dos nomes
A Rolls-Royce tem papel fundamental na história dos nomes assustadores no mundo automotivo. A tradição de batizar modelos com nomes de aparições fantasmagóricas surgiu por acaso há mais de cem anos.
Em 1907, o chefe de marketing Claude Johnson mandou pintar de prata um dos novos modelos de seis cilindros. O carro foi oficialmente batizado como 40/50, referindo-se à sua potência estimada.
Esse episódio marcou o início de uma prática que se espalharia pela indústria automotiva. A nomenclatura inusitada inspirou outras marcas a seguirem caminhos similares.
O Demônio da estrada
Dodge Challenger: evolução infernal
O Dodge Challenger percorreu os sete círculos do inferno em sua trajetória. Inclui as edições Hellcat e Redeye, culminando no Demon – que significa Demônio em português.
Essa evolução reflete a busca por performance extrema e identidade marcante. Cada versão trouxe características que reforçaram essa imagem aterrorizante.
A agressividade do modelo contrasta com sua popularidade entre entusiastas automotivos.
O Diabo sobre rodas
Lamborghini Diablo: proibição clerical
A cunha V12 da Lamborghini da década de 1990 recebeu o nome de um touro de luta espanhol do século XIX. O touro era chamado Diablo, que significa Diabo em português.
Esse batismo reforçou a imagem de força e imponência do supercarro. Padres e clérigos são estritamente proibidos de possuir esse veículo, segundo informações disponíveis.
A proibição acrescenta um elemento de mistério à história do modelo.
O anúncio da morte
Banshee: espírito folclórico
A banshee é um espírito feminino no folclore irlandês e celta. É conhecida por anunciar a morte iminente de um membro da família.
Esse ser mitológico deu nome a um carro, embora a fonte não detalhe qual modelo específico. A escolha evoca atmosfera de presságio e sobrenatural.
A associação com a morte pode ser vista como recurso de marketing ousado.
Criaturas que assustam
Aranha: medo sobre rodas
Os carros recebem nomes de grandes felinos, répteis e aves de rapina. A aranha é considerada a espécie mais assustadora do mundo, segundo as informações disponíveis.
Spider significa aranha em português, termo que evoca medo em muitas pessoas. O antepassado dessa espécie no mundo automotivo é a Alfa Romeo Spider.
A Alfa Romeo Spider existiu por seis gerações, consolidando-se como ícone automotivo.
O legado dos nomes assustadores
Influência duradoura
A prática de usar nomes aterrorizantes continua influenciando o mercado automotivo. Desde o acidente inicial com a Rolls-Royce, muitas marcas adotaram essa estratégia.
Esses batismos diferenciam os modelos e criam narrativas envolventes para consumidores. Os significados folclóricos acrescentam camadas de interpretação.
A falta de detalhes em certas afirmações limita análise mais aprofundada. O impacto dessas escolhas na cultura popular e no Halloween é inegável.





