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ABVE: carros elétricos não têm mais risco de fogo que os a combustão

Estudo revela equivalência nos riscos de incêndio

Pesquisas recentes demonstram que veículos elétricos não representam maior perigo de incêndio quando comparados aos modelos tradicionais movidos a combustível.

Foram testadas todas as principais composições químicas utilizadas atualmente na indústria, abrangendo as tecnologias mais relevantes do mercado.

Nenhuma das composições químicas testadas apresentou incêndios mais intensos ou perigosos do que os observados em carros movidos a gasolina ou etanol.

Esses resultados trazem nova perspectiva sobre a segurança dos automóveis elétricos, que vem sendo questionada em alguns setores.

Bateria LFP se destaca em estabilidade térmica

Vantagens da tecnologia LFP

Entre as tecnologias analisadas, a bateria LFP (fosfato de ferro-lítio) se mostrou particularmente segura durante os testes de resistência.

Esta composição é reconhecida como uma das mais estáveis do mercado, oferecendo características que reduzem potenciais problemas.

Em situações de perfuração, por exemplo, a bateria LFP resistiu bem: houve apenas liberação de fumaça, sem chamas ou explosão.

Esse comportamento contrasta com preocupações anteriores sobre reações violentas em casos de danos físicos.

Métodos de combate ao fogo similares

Procedimentos para bombeiros

Outro aspecto importante revelado pelos estudos diz respeito às técnicas de extinção de incêndios em veículos elétricos.

O método de combate às chamas nesses automóveis é praticamente o mesmo utilizado em carros a combustão, o que facilita a atuação dos bombeiros.

A quantidade média de água usada nos testes ficou entre 3 mil e 5 mil litros, volume equivalente ao de um caminhão de incêndio.

Essa similaridade nos procedimentos elimina a necessidade de treinamentos especiais para lidar com emergências envolvendo carros elétricos.

Liberação de calor comparável entre modelos

Características térmicas equivalentes

Um dos parâmetros analisados nos testes foi a quantidade de calor liberada durante eventuais incêndios.

A liberação de calor durante o incêndio é comparável entre veículos elétricos e a combustão, indicando que não há diferenças significativas nesse aspecto.

Essa equivalência é relevante para avaliar o potencial de danos em garagens ou estacionamentos fechados.

Além disso, os riscos de propagação do fogo são equivalentes aos de incêndios envolvendo carros a combustão.

Cuidados necessários na recarga

Recomendações de segurança

Apesar da segurança demonstrada nos testes, especialistas alertam para a importância de seguir procedimentos adequados durante o carregamento das baterias.

O uso de carregadores portáteis conectados diretamente a tomadas residenciais de 220 V não é recomendado devido a possíveis sobrecargas.

A recarga deve ser feita por meio de wallbox, equipamento fixo que possui sistemas de segurança e controle elétrico adequados.

Esses dispositivos oferecem proteções adicionais que minimizam riscos de curto-circuito ou superaquecimento.

Regulamentação em andamento no Brasil

Panorama nacional

No cenário nacional, a ABVE espera que São Paulo seja o primeiro estado brasileiro a regulamentar as normas para instalação de pontos de recarga em garagens residenciais e comerciais.

O processo ainda está em andamento e deve passar por nova audiência pública antes da publicação final das regras.

Essa iniciativa busca estabelecer padrões de segurança para a infraestrutura de carregamento, acompanhando a crescente adoção de veículos elétricos.

A definição de diretrizes claras pode incentivar mais consumidores a optarem pela tecnologia.

FAQ – Perguntas Frequentes

Carros elétricos pegam fogo mais facilmente?

Não. Pesquisas indicam que os veículos elétricos não apresentam maior risco de incêndio do que os veículos a combustão.

Qual tipo de bateria é mais segura?

A bateria LFP (fosfato de ferro-lítio) se mostrou particularmente segura nos testes, resistindo bem a situações de perfuração sem gerar chamas ou explosão.

Os bombeiros precisam de treinamento especial para carros elétricos?

Não. Os métodos de combate ao fogo são praticamente os mesmos utilizados em carros a combustão, eliminando a necessidade de treinamentos especiais.

Fonte

Helvio Diniz
Helvio Dinizhttps://orbitonhub.com
Conheça Helvio Diniz, especialista em tecnologia e educação digital. Artigos sobre ferramentas tech, IA e inovação educacional no Orbiton.
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