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COP30 dia 6: 10 pontos para entender o sábado

Marcha histórica retoma tradição nas COPs

A Marcha da Cúpula dos Povos reuniu lideranças indígenas, amazônicas e comunitárias em Belém. O ato não acontecia desde 2021, na COP de Glasgow, quando reuniu 100 mil pessoas. A retomada ocorre após três edições em países com restrições à liberdade de expressão: Egito, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão.

Participação diversificada

O evento contou com representantes do poder público e do setor privado. A mobilização simboliza a pressão da sociedade civil por ações concretas contra as mudanças climáticas.

Percurso e simbolismo da manifestação

A marcha começou às 8h30 e percorreu 4 km até a Aldeia Amazônica. Participantes carregaram adereços artísticos, como uma serpente de 30 metros. O evento foi finalizado com o “Funeral dos Combustíveis Fósseis”, ato simbólico pelo fim do uso dessas substâncias.

Condições climáticas durante o protesto

Alguns manifestantes passaram mal devido à temperatura de 28°C registrada pela manhã em Belém do Pará. A diversidade de participantes reforçou o caráter plural da mobilização.

Reivindicações entregues à COP30

A Cúpula dos Povos entregou uma carta à organização da COP30 com as principais demandas do grupo. As reivindicações incluíam:

  • Demarcação de territórios tradicionais
  • Transição para uma economia de baixo carbono
  • Ações efetivas para a adaptação climática

O documento busca influenciar as negociações oficiais da conferência, destacando a urgência de medidas que protejam comunidades vulneráveis.

Desastres climáticos em alta no Brasil

Um estudo apresentado na COP30 revelou que o Brasil registrou 2.018 desastres climáticos entre 1991 e 2024. O levantamento foi feito pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, em parceria com o Programa Maré de Ciência da Unifesp e a Fundação Grupo Boticário.

Aumento drástico na frequência

Entre 2021 e 2024, o número desses eventos aumentou em 1.800% em relação à década de 1990. Saltou de 2,3 para 44 ocorrências anuais. Essa escalada preocupa especialistas e autoridades.

Impactos humanos e econômicos

Pelos registros, mais de 27 mil pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas devido aos desastres climáticos. O prejuízo total foi de R$ 2,7 bilhões para o país.

Estados mais afetados

Os principais afetados são Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Essas regiões enfrentaram eventos extremos com frequência crescente. As perdas reforçam a urgência de ações coordenadas.

Parceria por energia renovável na Amazônia

O governo brasileiro firmou uma parceria de 10 anos com a Global Energy Alliance for People and Planet (GEAPP). O objetivo é expandir o acesso à energia renovável nas regiões mais isoladas da Amazônia.

Benefícios da iniciativa

A colaboração busca reduzir a dependência de combustíveis fósseis e melhorar a qualidade de vida das populações locais. Essa ação alinha-se às reivindicações da marcha por uma transição energética justa.

Contexto internacional das negociações

Fazem parte do Hub: Camboja, Colômbia, República Dominicana, Índia, Cazaquistão, Lesoto, Mongólia, Nigéria, Omã, Panamá, Ruanda, África do Sul e Togo, além da Comissão do Clima dos Estados Insulares Africanos.

Discussões em andamento

Esses países participam das discussões sobre financiamento e implementação de metas climáticas. A diversidade de nações reflete a complexidade das negociações. O resultado influenciará diretamente as políticas nacionais.

Fonte

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